O Realismo é um tendência do pensamento micronacional que recusa tratar a micronação como país virtual, imaginário ou irreal. Rejeita a premissa de que a "vida real" acontece fora do mundo micronacional.
Tem como programa da prática micronacional:
- - identificação entre o ambiente micronacional e a realidade, micronacionalismo como "vida real", plena e dotada de sentido na vida de cada um;
- - vê a micronação como o entretecimento das relações intersubjetivas que nela se desenrolam; relações humanas que são reais e, portanto, sua resultante também o deve ser;
- - desvalorização de elementos acintosamente fantásticos ou imaginários, que não produzam efeitos reais, tais como fábricas de leite, aeroportos ou marinha micronacionais.
Dicotomiza com o virtualismo, que é a tendência contrária.
Tendência que percolou profundamente a Comunidade Livre de Pasárgada, especialmente após o "Dia da Extirpação dos Virtualismos", mas cujos reflexos impactaram a Lusofonia até os dias de hoje.
Pedro Aguiar adota essa linha: "As pessoas, e as relações que elas estabelecem entre si e com as coisas, formam a sociedade, que é o que nos tira do "virtual" e nos encaixa no Real".
Segundo fórmula de Bruno Cava, o "micronacionalismo não se separa da vida, o micronacionalismo se distingue na vida".