O Governo McCaster é um período da História de Porto Claro entre março de 1998 e fevereiro de 1999, marcado pela consolidação do regime revolucionário e pela reconstrução do Reino após a Revolução Restauradora.
Problemas de 1998[]
Com a renúncia de Pedro Aguiar em março de 1998, o vice-primeiro-ministro Henry McCaster assumiu como primeiro-ministro imediatamente e jurou dar continuidade ao processo de reforma revolucionária. O que se seguiu, no entanto, foi um período de aproximadamente um ano de calmaria e estabilidade, o oposto do que ocorrera durante todo o ano anterior.
Nuvens negras pairaram sobre as vidas macronacionais dos portoclarenses no primeiro semestre de 1998. O Rei João II teve um sério caso de meningite e chegou a ficar em coma em abril, recuperando-se miraculosamente em pouco tempo. A Regente Barbara foi esfaqueada por um bandido num ônibus no Rio de Janeiro e por pouco um dos golpes não atingiu o coração. E o próprio Pedro Aguiar teve problemas pessoais, incluindo uma tentativa de roubo de CDs cometida pelo rei deposto João Hilário. Todos os problemas só se resolveram em julho, quando o Tutor e o Primeiro-Ministro fizeram uma cerimônia de confraternização.
Consolidação Revolucionária[]
O segundo semestre de 1998 é de lentas transformações. No cenário interno, o Governo promove a consolidação do regime revolucionário e ditatorial, a eliminação de instituições construídas pelo bloco republicano (jogos de futebol, sessões de poesia, exposições de arte moderna, virtualismo etc.). Henry McCaster também concentra para o Estado todas as empresas, acabando de vez com a iniciativa privada. E ainda impede, junto com a Regente Barbara, a implantação do Plano Cifra (reforma monetária promovida por Pedro Aguiar).
No cenário intermicronacional, o Reino se isola um pouco (devido principalmente à pouca habilidade diplomática de McCaster) mas mantém seu reconhecimento em alta durante o Prêmio Aruaque (premiação concedida por joint venture da iniciativa privada de vários países, com o objetivo de congratular os destaques micronacionais de cada ano). Os portoclarenses assistem ao surgimento de várias micronações, entre confiáveis (Econia, Marajó, Blum, Araxá) e não-confiáveis (Ludônia, Malídia, Açores), além de outras efêmeras (Avalon, Baixo Tocantins, Nassau).
Em agosto, é formado oficialmente o tripartidarismo idealizado pelo Tutor: o Partido Social-Nacionalista volta a existir, representando o espírito portoclarense que vinha sendo seguido com passionalidade desde as vésperas da Revolução; o Partido Liberal representa a direita democrática, fazendo oposição direta ao social-nacionalismo; e o Partido Moderado compõe o bloco de centro, alternando-se o tempo todo entre governistas e oposicionistas. No PSN ingressam os aliados de Aguiar e McCaster e no PM entram os políticos centristas e “indecisos”, como Vítor Bertini e Ronaldo Calçado Jr.. O PL não recebe adesões.
Em dezembro, o Reino consegue trazer David Formiga, ex-chanceler de Marajó, para chefiar sua diplomacia, após insistentes convites e até disputa de cidadania com outro país. Grande parte da nação deposita todas as esperanças no novo chanceler, para que ele consiga recolocar Porto Claro na liderança do cenário diplomático intermicronacional. E Henry McCaster pede ajuda ao Tutor para continuar governando.
O ano de 1999 se inicia com a promessa feita pelo Tutor de se realizarem eleições para o Real Senado, que comporia com sete membros a coalisão para o novo governo a partir de fevereiro. O PSN desde cedo tem a hegemonia da disputa, mas é divido entre Henry McCaster, que pretende a reeleição e [[[Rafael Assunção]], presidente do Partido. O secretário-de-estado Alessandro Louzada decide concorrer também à prévia do PSN, um mês antes das eleições. Em última hora, o presidente Assunção desiste de sua candidatura e passa a apoiar McCaster. A popularidade do primeiro-ministro, no entanto, despenca quando ele é vítima de uma estranha conspiração (ver Conspiração de Guisanburgo).
O pleito de 11 de fevereiro de 1999 (não por acaso, a data exata do primeiro aniversário da Revolução) aconteceu calmamente e sem complicações. O voto foi aberto e realizado por meio de mensagem enviada à Lista de Discussão Oficial do Reino. O comparecimento da população às urnas foi médio, porém dentro da expectativa (cerca de 60% dos cidadãos na época). No final, o PSN elegeu 4 senadores, o PM apenas um (Ronaldo Calçado Jr.) e a Regente Barbara Martins e a Marquesa Nadja Kaprinski foram eleitas como senadoras apartidárias.
Por ter vencido a prévia do Partido, Alessandro Louzada foi nomeado primeiro-ministro e tomou posse uma semana após as eleições. Rafael Assunção tornou-se Presidente do Real Senado (além de já ser líder do PSN) e Henry McCaster deixou a vida pública.