Micronations
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Pasargada bandeira

"Belíssima", a bandeira de Pasárgada

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A Comunidade Livre de Pasárgada (em inglês, Pasargada, Free Community of) é uma micronação lusófona, sintetizando ao longo de sua História as tendências realista, existencialista e derivatista, rompendo assim com o paradigma dominante da Lusofonia, especialmente com a Virada Filosófica Pasárgada, inaugurando um novo modo de fazer micronacionalismo, a partir de sua fundação, em abril de 2001.

O nome "Pasárgada" inspirou-se diretamente de um poema do modernista brasileiro Manuel Bandeira, "Vou-me embora para Pasárgada", no qual se descreve uma terra idílica que "tem tudo", que é "outra civilização", dentre outros atrativos.

Até agosto de 2001, proclamava ocupar o arquipélago de Vanuatu, no Oceano Pacífico, tendo então, mediante a aprovação em referendo nacional da Lei do Território, renunciado a qualquer território físico, se aproximando, na sua própria definição, do conceito de micronação realista. A data da publicação do resultado do referendum tornou-se comemorativa sob o título "Dia da Extirpação dos Virtualismos", o que não deixou de causar alguma reação negativa por parte dos discípulos dessa tendência (consultar História de Pasárgada).

Foi fundada por Bruno Cava, José Borrás, Igor Ravasco, Leonardo Carrion, Luciana Andrade, Rafael Figueira, Sérgio Schüller e Vítor Almeida, em 07 de abril de 2001. Todos ex-súditos de Reunião, advindos do hoje extinto partido político União Democrática Humanista (UNIDA). Rapidamente arregimentou micronacionalistas de toda a Lusofonia, angariando a população de 20 cidadãos, efetivamente ativos, logo no primeiro mês de existência. Pasárgada alcançaria os respeitáveis 40 ativos já no primeiro ano de fundação.

Embora criada por ex-súditos do Sacro Império de Reunião, e em certa medida contrapondo-se a práticas reuniãs, Pasárgada não rivalizou com a micronação-mãe, vindo, ao contrário, a cultivar vigoroso relacionamento internacional. Com efeito, as duas micronações classificam-se mutuamente no maior grau dos respectivos sistemas diplomáticos.

Desde a fundação, manteve permanente e intenso contato com outras Fonias, estabelecendo mais de 200 laços diplomáticos e 40 tratados, só no primeiro ano, o que propiciou o fecundo enriquecimento de conceitos e práticas de sua maneira de fazer micronacionalismo.

Descentralizado, o sistema federal subdivide-se em quatro cantões com identidades bem definidas: Efaté, Icária, Inverness e o hispanófono Cenit.

O sistema político é parlamentarista, republicano e pluripartidário, destacando-se, ao longo da sua história, as seguintes Casas: Sem Fronteiras, Coração Pasárgado e Mundo Pasárgado.

Pasárgada capitaneou a criação da Comunidade Lusófona (CL), entidade nos moldes da União Européia, formada inicialmente com a República Federativa de Mallorca, em novembro de 2001, vindo a congregar ainda a Nação Independente de Avalon, em junho de 2002. Em 2004, após plebiscito, Mallorca retirou-se da CL, sob campanha interna de que estaria se tornando uma colônia da maior micronação do grupo. Com a inativação derradeira de Avalon, no final desse ano, a CL findou desmantelada unilateralmente pela Comunidade (ver História de Pasárgada).

Em agosto de 2002, cerca de 10 pasárgados - dentre eles 3 fundadores: José Borrás, Vítor Almeida e Sérgio Schüller - abandonaram Pasárgada para fundar Andorra Imperial, que reataria laços com o virtualismo e antigos modelos monarquistas de Reunião.

Entre janeiro de 2004 e outubro de 2005, também contou com o cantão de Sloborskaia, que viria a secessionar, para formar junto da República da Bervânia a União das Repúblicas Socialistas e Soviéticas (URSS), sob a liderança do ex-pasárgado Felipe Aron. Pasárgada reconheceu oficialmente a separação do antigo cantão.

Desde 2004, graças principalmente ao trabalho do peruano Mauricio Villacrez, sustenta razoavelmente ativa comunidade de hispanófonos, na maioria advindos da América Andina, agrupados no quinto cantão comunitário: originalmente "Pacífica" e agora "Cenit" ("zênite", em português). Pasárgada configura-se, assim, a única micronação genuinamente luso-hispanófona em atividade.

Seu pico de atividade ocorreu no primeiro semestre de 2004, época de grande tensão política entre a Coração Pasárgado e a Mundo Pasárgado (partidos célebres), de otimismo depois da unificação com Sloborskaia e do auge do Movimento Pasargadista, quando atingiu cerca de 60 cidadãos efetivamente ativos em múltiplas esferas de participação.

Atualmente, está ativa e passando por um processo de renovação cultural, principalmente no que se refere às intenções de adoção do Esperanto como uma de suas línguas oficiais.

É a mais importante micronação nascida a partir do Sacro Império de Reunião e também a de maior destaque dentre as que surgiram nesta década.

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