Micronations
PortoClaro bandeira 1999
Série
História de Porto Claro
Saga Portoclarense
Pré-História (...-1516)
Descobrimento (1516-1612)
Colonização (1612-1809)
Ocupação Portuguesa (1809-1817)
Século XIX (1817-1900)
Independência (1900)
Casa de Mesquita
Consolidação (1900-1946)
Modernização (1946-1985)
Estruturação (1985-1992)
História Factual
Criação de Porto Claro (1992)
Primeiro Governo Aguiar
Golpe de Porto Claro (1992)
Reação fabista (1992-1993)
Papelização (1993-1994)
Social-Nacionalismo (1994-1996)
Descoberta do Mundo Micronacional e Degelo (1996-1997)
Governo de União Nacional (1997)
Governo Carnevale (1997-1998)
Intentona Piranhesa (1997)
Revolução Restauradora (1998)
Governo McCaster (1998-1999)
Conspiração de Guisanburgo (1999)
Revolta Pirolista (1999)
Campanha pela Liberdade Religiosa (2000)
Plebiscito da Economia (2001)
Isolamento diplomático (2001-2002)
Desmicronacionalização (2002)
Por tópico
História militar
História diplomática
História cultural
Categoria: História de Porto Claro

A Descoberta ou o Descobrimento de Porto Claro é um episódio da História de Porto Claro no qual os primeiros europeus chegaram ao território da Ponta de Cumarumã, então habitado por indígenas, bem como o período subseqüente das explorações, expedições de reconhecimento e entradas na região, que vai de 1516 até a fundação de São Herculano, em 1612.

Segundo registros oficiais, o navegador francês Louis de La Bêtise chegou à foz do Rio Approuague em 1516, descobrindo a atual Ponte de Cumarumã (vulgo Pointe Béhague) e a enseada de São Herculano. Continuando sua viagem rumo a oeste, não estabeleceu nenhum assentamento no local. Vincente Pinzón e Américo Vespúcio também passaram pelo local e, atualmente, atribui-se a primeira grande exploração da região a Daniel de La Touche, Sieur de La Ravardiére. Algumas teorias chegaram a afirmar que os holandeses também pisaram em solo portoclarense naquela época, mas nada foi provado.

Durante o resto do século XVI, apenas algumas expedições e um grupo de jesuítas tentaria se apossar do local, povoado por poucos nativos, mas os que havia eram da tribo cunani, do grupo indígena aruaque.

Nunca houve grandes choques entre nativos e colonizadores. Como em quase todas as suas colônias, a França soube negociar com os índios e tirar proveito deles. Aos poucos, com doenças trazidas pelos brancos, eles foram praticamente extintos. Assim, também os jesuítas abandonaram a região, se deslocando para o sul, na bacia do Amazonas. Até o início do século seguinte não haveria ocupação branca em larga escala na região.